Natália e Danilo

Antes de começar o terceiro mês irei contar como é minha relação com o Danilo. Pois o pediatra da Malu sempre nos trata como casal casadinho que mora junto... e não é bem assim.

Estamos juntos, mas não casados. Esse ano no dia 24 de abril faremos 3 anos de namoro!!! Viva!! 

Maria Luisa mora comigo na casa dos meus pais. E alguns finais de semana eu vou para a casa dos pais do Danilo e durmo por lá.

Pensamos, lógico, em morar juntos um dia. Mas só quando a gente conseguir uma estabilidade financeira. Sei que pode demorar um pouco, mas prefiro sair de casa com a certeza de não precisar voltar nem ficar sempre pedindo ajuda.

Estamos no último semestre da faculdade, eu estou só fazendo meu projeto de conclusão de curso. E ainda não temos emprego fixo, um bico aqui outro ali. Mas temos nossos projetos, planos, que assim que tivermos um tempo vamos colocar em prática.

Eu acho super importante para a Malu morar com os pais. Já que estamos juntos nada mais justo. Até porque deve ser estranha essa situação. Os pais não estão separados, mas não moram juntos. E sem contar que tenho vontade de casar bonitinho, com direito véu, grinalda, festa e tudo mais!!!! 

Voltando a situação atual, Danilo nos dois/três primeiros meses vinha dormir muito aqui em casa para me ajudar. Antes da Malu, meus pais nunca tinham deixado ele dormir aqui. Mas nesses meses iniciais contei com ele nas madrugadas. Eu acordava, amamentava, acordava ele para trocar a Malu e a fazer dormir. E nossa!! Foi uma super ajuda. De madrugada era muito chato ter que acordar minha mãe ou minha avó, quando ela estava aqui, para me ajudar. Então quando ele vinha dormir com a gente eu descansava melhor.

Mas com o tempo se tornou um pouco desconfortável. Meu quarto é pequeno, ele dormia em meia cama no chão e meu quarto ficava sem lugar para andar. Como Malu parou de ser trocada a noite, não fazia mais cocô de madrugada, eu só amamentava e ela rapidamente dormia. Acostumou com os horários. E passei a pedir para o Danilo não dormir aqui. E sem contar que a minha cama mesmo está fazendo um barulho horrível e eu passei a preferir dormir na cama de baixo(a que o Danilo dormia) e quando ele dormia aqui eu dormia travada na minha cama para não fazer barulho.

Agora a pedido do médico estou dormindo em um quarto diferente da Malu. Mas deixo para outro post como é a rotina dela tentar dormir, adaptação ao berço e tals.

Já na casa do Danilo a cama é de casal, o quarto é grande. Vou lá para os avós de lá curtirem um pouco a neta. E também para ficar um pouco com o Danilo.

Bem é isso!!! Esse post já me deu idéia para outros três... mas depois escrevo!!

Segundo Mês - Outubro e Novembro

Nem tenho muito para falar do segundo mês. No geral foi tranquilo. Já sabia como acalmar ela com as cólicas. Meu seio estava ótimo e eu já tinha pegado o jeito para amamentar. Ainda estava sensível, mas menos chorona. Já estava até tranqüila que a pegassem no colo!!!

Mas para não dizer que não teve nada, uma vez no pediatra deu que ela havia engordado abaixo da média. E que eu retornasse em uma semana para ver se ela engordava mais ou se começava complementos. Eu não queria ter que entrar com complementos, mas se fosse preciso... Mas o que chateou essa semana foi o famoso "Seu leite é fraco."

Em sites, no hospital e até o pediatra me disseram, "Não existe leite materno fraco." E explicam que isso é coisa do passado que quando não conseguiam explicar perda de peso do neném já culpavam a mãe. Aliás, no passado o povo adorava culpar as mães, credo!!! O pior é que parece que tem gente que vive no passado.

Passei a gravidez escutando pessoas falando que eu não me alimentava direito, tentando me empurrar comida toda hora. Quando deu o problema do laudo errado tive que escutar "Viu, você não come direito, sua filha está passando fome." Sério, eu já estava abalada o suficiente com o laudo, não precisava de comentários desnecessários desse...

Aí quando deu que ela não estava engordando, novamente fico escutando, que não como direito, que não alimento minha filha direito... Sem noção!! O povo esquece o bom senso nessas horas. Acho que prefiro até os palpites do que essas acusações infundadas e retrógradas. Comentários desses não ajudam, só desestabiliza mais ainda uma pessoa que já está sensibilizada o suficiente.

Uma semana retornei no médico e ela já estava engordando normalmente. Ele explicou que é assim mesmo, a mãe e o bebê estão se adaptando, se volta ao normal logo está tranqüilo o perigoso era se continuasse. E lendo em outros blogs de mães vejo que muitas também tiveram esse momento e todas voltaram ao normal.

E o mês que não tinha muito o que falar falei até de mais!!!

Primeiro mês - Amamentação, cólicas , choros...

Começando os relatos mês a mês agora. As vezes irei interromper com pensamentos de mães meu. Ando lendo muitos blogs de mães e ficando com vontade de escrever meu ponto de vista.

Mas o relato.

Amamentação: Foi MUITO dolorida. Ainda no hospital senti dificuldade, vivia chamando as mulheres do banco de leite. Meu peito estava inchado, dolorido e quando Malu sugava doía mais ainda. E logo rachou!!! Durante a gravidez não fiz nada para os meus seios. Falaram para fazer massagem, tomar sol, passar creme e etc. Me arrependi!!!

Foi horrível amamentar chorando!! Poxa, era para ser um dos momentos mais lindos da minha vida, era para eu estar feliz de ter tanto leite, eu morria de medo de não ter leite, tive até de mais, mas eu chorava muito com a dor.

No hospital minha mãe me passou uma pomada que todas as amigas dela indicaram, era importada e tals. Mas uma enfermeira disse que não podia. Aí passei um óleozinho que indicaram lá mesmo, dava uma aliviada.

Agüentei firme, tomei sol junto com a pequena que saiu daquela luz, mas ainda tinha que tomar sol toda manhã(Tá, no geral todo bebê é recomendado a tomar um solzinho, mas no caso dela era mais preciso que o normal). Subia para a cobertura com ela e nós duas tomávamos sol!!

Depois de 15 dias meus seios melhoraram e eu já amamentava tranquilamente. Cheguei até a doar um pouco de leite.

Cólicas: Como já disse no post passado, Malu sofreu demais com cólicas. Chorava muito, a barriguinha ficava durinha por horas e nada dela fazer cocô. Fato que eu acho engraçado, eu e Danilo comemorando quando ela conseguia fazer... só pai e mãe mesmo!!!

Nessa época conheci a Funchicória. E foi uma grande ajuda. Lógico que nem sempre adiantava, mas já dava uns alívios.

As mais terríveis cólicas vieram antes dela dormir. E teve noite que ela só dormiu no colo, minha mãe me ajudou MUITO nessa época. Minha mãe ajudou muito sempre...

Parei de comer chocolate(eu nem gostava antes de engravidar, mas passei a comer na gravidez e continuei com vontade), refrigerantes, comidas mais gordurosas... Um dia família aqui jogando buraco, tinha salgadinho tipo chips e comi, nossa, ela depois teve uma cólica horrível. Fiquei sem chips também.

Nada de comida muito temperada, uma vez eu senti o cheiro de chá que eu tomei vindo do leite... aí percebi que o que eu comia realmente ia para o leite e achei melhor não comer mais coisas apimentadas...

Hoje em dia vejo que a cólica da Malu foi até considerada normal. O priminho dela sofreu muito mais disso. E ouvi mães falando que não dormiam de forma alguma. Tirando duas ou três noites mais punks, depois que Malu dormia(mesmo que demorasse) era tranquilo. Ela acordava, mamava e voltava a dormir.

Choro: O meu!! Nossa, como fiquei sensível. Vivia chorando escondida. Danilo que escutou mais meus lamentos, medos, inseguranças.

Estava feliz por tê-la comigo. Mas vinha cada absurdo na minha cabeça. De não me achar capaz de cuidar, de achar que queriam tomar ela de mim. Cheguei até a me sentir mal achando que eu estava com depressão pós parto. Mas depois conversando com outras mães descobri que é normal ficar mais sensível sem ter depressão pós-parto.

Medos: No início eu tinha PAVOR que a pegassem no colo. Lógico que eu controlava e não deixava perceberem. Mas na minha cabeça só eu, minha mãe e minha avó sabíamos pegar ela no colo. Até o Danilo eu ficava em pânico!!! Mas depois passou e hoje sou tranqüila com isso. Só não cheguem perto de janelas.

Palpites: Clichê até falar, mas todo mundo dá palpite. E no início dá até raiva alguns. E o conselho mais clichê de mães funciona bem, escuta o palpite agradece e filtra o que te interessa. Mas no início é bem complicado isso!! Além de ter 10.000 pessoas palpitando tem o fato que estava sensibilizada, chorona e emotiva. Depois passou e hoje tento filtrar e ser simpática.

Amizades: Lendo outros blogs percebi que é fato que as amizades mudam, somem, trocam... Mas confesso que na gravidez muitas pessoas que em anos eu não falava mais vieram falar comigo. O chá de fraldas me surpreendeu ver amigos de outras épocas!! Fiquei muito feliz!!!!!

Mas quando ela nasceu... puf!!! Sumiram. Pela net todos queriam vir visitar. Mas nada de marcar, de vir. Não que eu tenha ficado chateada achando que ninguém mais é meu amigo. Cada um tem seus problemas e tals. Mas sinto que algumas pessoas que deveriam(ou eu achava que deveria) visitar a Malu, nunca se deram o trabalho. E sinto que assim com pessoas que eu considerava, também com pessoas que o Danilo considerava. Mas de boa!! Sério mesmo, não quero obrigar ninguém a vir aqui.

Bem vou ficar por aqui!!! Já falei muito!! Ehehehh!!

Parte (não) saudável

Estava lendo um blog de mãe e dei de cara com uma matéria de planejar gestação. Fiquei com vontade de escrever adendos da minha gestação.

Felizmente(bota felizmente nisso) Maria Luisa é SUPER saudável. Mas vendo esses relatos do que deve ou não fazer antes e durante a gestação, vejo como dei muita sorte.

Para começar o fato dela não ser sido planejada, na época que engravidei estava vivendo um momento muito de curtição. Faltava um semestre para formar, estava bem com meu namorado, estava bem com amigos, tinha festa todo dia. E eu realmente estava bebendo MUITO. Tanto eu quanto o Danilo, que por acaso fuma. Dessa eu fugi. Odeio fumaça, passo mal.

Antes disso eu passei por um período que eu estava deprimida por conta do peso e abusei de remédios para emagrecer. Tomava mais do que o indicado por achar que não faziam efeito. Nem preciso dizer que quase consegui uma gastrite. Parei de tomar, pois percebi que "hormonalmente" eu estava descontrolada e meu TSH subiu horrores. Aí passei a fazer tratamento hormonal.

Sempre fui de comer besteira e de forma errada. Sou de passar horas e horas sem comer e quando vou comer vou em lanchonetes comer porcarias. Sou VICIADA em coca-cola.

Quando soube da gravidez parei de beber, lógico, mas ainda no segundo mês, quando estava viajando, antes de contar para família eu passava o dia tomando energético, até que uma semana antes de voltar para casa eu descubro que gestantes não devem tomar, ou pelo menos não devem abusar.

Não fiz nenhuma dieta na gravidez. Comia o que tinha vontade, e muitas vezes por conta dos enjôos não tinha vontade de comer, acabava comendo pois sabia que não podia ficar sem nada. E acho que foi um dos poucos momentos mais saudáveis, já que eu não conseguia comer direito, principalmente coisas gordurosas que me davam mais enjôos.

Lembro até que quando enjoei de carne foi no dia que estava no aeroporto de BH - Confins, voltando para Brasília, tinha que almoçar, sentei em um restaurante estava escolhendo quando chegou um filet acebolado, picado na mesa do lado e o cheiro subiu, meu estômago embrulhou na mesma hora e eu pedi uma salada cezar e uma água com gás(nem coca-cola consegui tomar).

Mas tirando isso, sempre q eu ia no Obstetra ele falava que estava tudo bem(e estava mesmo) com minha pequena e que eu podia continuar minha alimentação sem me preocupar. Lógico que sem exageros. Depois da quaresma(sim eu faço mesmo não sendo católica, outro dia explico) voltei até a tomar coca-cola e tomei até a semana antes da Malu nascer.

Não fiz como a matéria indica, mas fiz. Não indico a nenhuma mãe fazer desse jeito, acho que cada um é cada um. Mas também não vou ficar me culpando sempre que algo diferente nela acontecer. Oras, se um dia aparecer uma espinha na testa dela não foi me martirizar falando que foi a batata-frita que comi 23 dias antes dela nascer, ou pq eu não comi um tomate na 5 semana de gestação.

Mas para compensar essa gestação abusando na comida... fui punida no pós parto. Minha pequena sofreu de cólica nos três primeiros meses. Parei de tomar coca-cola nesse período, não comia chocolate, evitava minha paçoquinhas que tanto amo, tomei chás(odeio chá) para acalmar ela. Evitei muita coisa que eu gostava. Eheheheh!!!

Mas agora ela está bem, não tem mais cólica, é super saudável, ativa, esperta. Talvez um pouco hiperativa e vão dizer que é por conta do energético no segundo mês, ou da coca-cola na gestação, ou dos remédios para emagrecer antes ou sei lá do que... mas eu digo que o pai e a mãe foram hiperativos na infância, ela só puxou nós dois.

Quero e vou tentar fazer que ela tenha uma alimentação mais saudável que a minha. Sei que é um caminho difícil, pois sempre tem um amiguinho para oferecer um lanche menos saudável, sempre tem avós tentando mimar e comprando tudo que ela pedir. Mas tentarei, nem que eu tenha que me reeducar. Então já que ela ainda não entende e só come as papinhas e meu leite, continuo com minhas bobaginhas e minha coca-cola(que, aliás, estou sem tomar pois é quaresma)!!!!

O Parto e os dias no hospital.

Bem, antes de começar o relato dos meses da pequena Malu, vou detalhar o parto.

Assim que completei 40 semanas, depois de toda aquela aflição que contei no post passado, resolvi marcar a cesária. Já era a terceira vez que eu ia no meu obstetra e nada de abertura, já estava muito ansiosa e preferi tê-la logo. Marquei para o dia 16 de setembro às 17hrs.

O meu obstetra deu as recomendações e eu fui 14hrs para o hospital. Até aí tudo tranquilo apesar da ansiedade.

Eu estava morrendo de medo da anestesia. Odeio agulhas, morro de medo, então a tal da raqui me assustava horrores. Coloquei a roupinha básica e fui para a sala de parto. O Danilo me acompanhou.

Chegando lá fui tomar uma anestesia antes da raqui. Tremi tanto que a mulher que estava aplicando teve que pegar outra mão minha, a primeira eu mexi. Só que depois dessa anestesia eu fiquei rapidamente tão dopada que nem lembro da raqui. O Danilo conta q eu quase mexi, mas o anestesista falou para eu ficar quieta e eu fiquei.

O parto foi tranquilo e rápido, acho que por estar um pouco dopada o início, quando estão abrindo, eu não tenho muitas lembranças, volto a ter um pouco mais de consciência quando já estão puxando a Maria Luisa.

Uma coisa fiquei triste, queria que assim que ela nascesse eu tocasse/pegasse nela. Mas ela não chorou e teve dificuldade para começar a respirar, precisaram levá-la para uma salinha. Danilo acompanhou tudo e filmou tudo.

Um tempo depois voltaram com ela linda e saudável!!! Foi o momento mais feliz de todos!!! Indescritível o sentimento. Tentar falar qualquer coisa vai ser clichê e não vai descrever o que eu realmente senti.

Após esse momento, fui levada para sala de recuperação junto com minha pequena. Danilo nos acompanhando o tempo todo. Ela mamou a primeira vez. Infelizmente esse momento eu tenho pouca lembrança, estava ainda sobre o efeito da anestesia e muito cansada. Mas em compensação esse tempo na sala de recuperação passou bem rápido para mim.

Demorou algumas horas para enfim voltar ao meu quarto. E quando fui estavam me esperando, meu pai, minha mãe, minha irmã e os pais do Danilo. Enquanto todos iam olhar a pequena minha irmã veio me abraçar!!!

E depois de um tempo todos se foram, ficando apenas o Danilo. Curtimos nosso momento família, mas madrugada a dentro Maluzinha começou a chorar e esses pais de primeira viagem acharam melhor contar com ajuda de alguém mais experiente. Para nossa sorte, mamys estava de alerta para caso a gente precisasse. E precisamos e ela voltou para passar aquela noite lá.

Achei que ia embora no dia seguinte. O parto tinha ocorrido bem, eu estava bem e a Malu parecia ótima. Mas nem tanto. No dia seguinte constatara que ela tinha iquiterícia. Não sei exatamente o que é, mas ocorre por conta do tipo sanguínio diferente entre a mãe e o bebê. Eu quando nasci também tive.

O tratamento é ficar em um banho de luz por pelo menos 72horas. Parece simples, mas é um pouco triste, pois a minha pequena tinha que ficar peladinha naquele berço estranho, vendada o tempo todo. Tirar apenas para mamar, tomar banho, trocar e ser avaliada por médicos.

Minha mãe conta que na época dela foi bem mais triste. Eu e minha irmã tivemos iquiterícia. Minha mãe recebia alta e tinha que ficar indo ao hospital de 3 em 3 horas para amamentar. E tirando quando estava amamentando só nos via por um vidro. Pelo menos comigo eu fiquei com minha pequena o tempo todo do lado.

Eu e Danilo havíamos conversado que não queríamos dar chupeta para ela. Mas depois de um dia inteiro chorando me rendi e ela acalmou. Achei melhor deixar, já que sem a chupeta ela não parava de chorar naquele berço, e ela já estava em uma situação tão estressante que um alívio só faria bem.

Três dias falando assim parece pouca coisa, mas em uma situação mais difícil é uma eternidade. Eu querendo ir e levar minha pequena para casa, para o quartinho dela. E ficar lá no hospital desanimava. Mas fui bem atendida por lá sempre.

E tirando o fato da minha pequena estar naquela situação horrível, os dias se passaram sem maiores problemas. E dia 20 ela veio para casa!!!!

Terceiro Trimestre

No terceiro trimestre tive duas infecções urinárias, mas nada grave, rapidamente cuidei e ficou de boa. Estava com um barrigão de grávida lindooo!!!! Eu não acredito nessas superstições de grávidas que dizem que dependendo do formato é menino ou menina, mas minha barriga estava redondinha como dizem que fica de menina.

Aliás, não contei como foi a escolha do nome. Bem, assim que eu soube o sexo fiquei ansiosa para dar um nome, queria poder logo chamar pela minha pequena. Mas o Danilo é daqueles que preferia ver o rosto para escolher o nome. Depois de muita enrolação eu consegui fazer com que decidíssemos logo. Eu queria Maria Eduarda, sempre achei lindo, mas o Danilo vetou totalmente. Mas eu ainda assim queria composto, acho lindo nomes compostos, o Danilo não queria, mas depois de muito insistir ele me deu o aval para escolher o nome que eu queria(sem ser Maria Eduarda), então para homenagear meu pai que é Djalma Luiz dei o nome de Maria Luisa. O Danilo escolheu a grafia. Eu amei o nome no final!! Até por que o apelido é lindo, Malu.

Voltando para o terceiro trimestre.

Bem no final, faltando três semanas para completar nove meses aconteceu algo revoltante. Fui fazer uma ultra-som normal, ver como estava, final de gestação fica mais constante as ultra-sons, o médico que eu sempre fazia não estava atendendo aquela semana e fui marcada com uma médica nova.

Sentei na sala normalmente e ela começou, logo disse. "Sua bebê é magrinha, né??" Eu estranhei, sabia que ela não seria essas bebês gordinhas, mas magrinha nunca foi, não preocupei muito até ela me passar o laudo. Pelo que ela dizia no laudo estava tudo desandando.

Rapidamente liguei para o meu obstetra. Ele, que sempre foi super tranqüilo, pareceu preocupado pela primeira vez. Disse que por aquele laudo eu teria que ter minha filha logo, que nesse laudo dizia que minha placenta tinha reduzido a alimentação para minha filha. Mas que como ela estava ainda dentro dos padrões pediu para eu esperar uma semana e fazer outra ultra som.

Chorei horrores. Passei aquela semana angustiada, nervosa, apreensiva... Para tirar qualquer dúvida, marquei no mesmo local que sempre fiz a ultra-som, mas com um outro médico que me atendeu algumas vezes. Esse outro médico sempre que me atendeu ficava fazendo muita piadinha sem graça, por isso preferi sempre o outro. Ele começou o exame como sempre, brincando. Mas assim que viu o laudo passado ficou sério. Repetiu todo o exame e me pediu desculpas, explicou que de alguma forma o laudo anterior estava errado.

De tarde fui em outro laboratório que também me confirmou que estava tudo perfeitamente bem com minha filha. Como fiquei feliz e aliviada!!! E também fiquei muito revoltada com essa médica, ela tinha que ter tomado mais cuidado ao examinar, oras se dez dias antes de fazer estava tudo bem ela deveria desconfiar e conferir. Mas foi logo me alarmando, deixando nervosa.

Infelizmente eu fiquei muito apreensiva depois de tudo isso. E quando deu nove meses, minha pequena estava posicionada, mas eu não tinha abertura. O médico disse que eu poderia esperar, mas pouco provável que meu quadril alargasse o suficiente. E na minha aflição depois de tudo resolvi pela cesária.

E assim, no dia 16 de setembro de 2011, nasceu minha pequena estrela; Maria Luisa Muffato Rodrigues.